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Soluções existem. O que precisa agora é de ação!

Foto do escritor: Arissa UmezakiArissa Umezaki

Por: Claudio Mendonça


Celebrado hoje, 05 de junho, o Dia Mundial do Meio Ambiente convida a refletir sobre o tema. E, nos tempos atuais, falar de meio ambiente é sinônimo de falar de mudanças climáticas, pois este é o impacto ambiental de maior escala na história de humanidade. As recentes enchentes no Rio Grande do Sul trouxeram o tema para perto da realidade de nossas vidas e fez a sociedade, de fato, se deparar de forma inequívoca com a urgência do tema.

 

Quando olhamos para o tamanho do prejuízo de um evento climático extremo, entendemos que investimentos em redução das emissões de Gases de Efeito Estufa podem ajudar a minimizar os impactos decorrentes das mudanças climáticas – tanto nas dimensões ambiental e social, quanto na esfera econômica. As estratégias em mudanças climáticas, seja para governos ou empresas, passa por duas grandes frentes:

 

  • Mitigação, que consiste em reduzir as emissões de Gases de Efeito Estufa para a situação não ficar ainda pior e

  • Adaptação, que envolve ações para minimizar o tamanho do estrago frente aos eventos que vão acontecer

 

Falando em mitigação, o tema central é a transição energética. Precisamos eliminar a dependência do petróleo e outros combustíveis fósseis com urgência e desenvolver e tornar economicamente viáveis as energias renováveis em larga escala.

 

Já existe uma corrida pelas novas fontes, com grande expectativa sobre o hidrogênio verde. Porém, o item “economicamente viável” ainda esbarra em alguns pontos. Para virar este jogo, é preciso que governos parem de subsidiar e incentivar os combustíveis fósseis e subsidiem o desenvolvimento dessas novas tecnologias. As empresas precisam desenvolver alternativas para eliminar esta dependência, utilizando o que já existe disponível, de forma a reduzir o mercado destes combustíveis sujos.

 

No tema da adaptação, cidades e empresas precisam estar mais preparadas. É preciso fazer estudos de Riscos Climáticos e investir na minimização do impacto. Há uma tecnologia incrível e fundamental no processo de adaptação: a árvore!

 

As árvores colaboram com a infiltração de água no solo e promovem sombra. O conceito de “cidade esponja” precisa ser entendido e desenvolvido. Como exemplo, os jardins de chuva (áreas verdes preparadas para infiltração de água), em grande escala, poderiam evitar enchentes e necessidade de piscinões. Parece simplista, mas, de fato, muitas das soluções são mais simples do que se imagina, basta colocá-las em prática.

 

Também as obras de infraestrutura e o saneamento básico são importantes neste processo. Precisam ser pensados para tornar os espaços mais resilientes a eventos como seca, ondas de calor, tempestades e cheias.

 

Ao contrário do que muita gente pensa, a ação quanto às mudanças climáticas não está só nas mãos dos governos e dos cientistas.

 

Além das ações conscientes de cidadãos, as empresas - em especial as indústrias e suas cadeias produtivas, que tendem a ter atividades com impactos mais definidos no meio ambiente - podem (e devem!) agir. Sem mudar e ressignificar os meios de produção não há ação eficaz de combate às mudanças climáticas.

 

Foi justamente para que as empresas consigam mensurar a contribuição necessária para limitar as mudanças climáticas que foi criada a instituição Science Based Targets Initiative. As empresas podem desenvolver e publicar suas metas de reduções baseadas na ciência e, assim, dar a sua parcela de contribuição e ainda ter ganhos de imagem e reputação por estarem comprometidas e agindo nesta causa.

 

Como exemplo, a eletrificação ou uso de etanol nas frotas faz zerar as emissões de veículos que utilizem essas tecnologias.

 

Também, a substituição de caldeiras movidas a combustíveis fósseis por combustíveis renováveis é uma grande contribuição. O Biometano, por exemplo, já é uma realidade no Brasil e pode substituir o combustível de caldeiras ou veículos que utilizam gás natural, sem a necessidade de qualquer alteração nas caldeiras ou motores. E, claro, é preciso falar da energia elétrica renovável, que pode ser adquirida através da compra de certificados I-RECs.

 

Como se vê, há muitas tecnologias que já são viáveis. Importante é que as pessoas que lideram equipes e estão com o poder de tomada de decisão na mão estejam conscientes de que não se pode mais pensar no payback de curto prazo quando o tema é mudanças climáticas. A transição energética é urgente e necessária. Sem ela, os prejuízos seguramente serão maiores, mais caros e mais intensos.

 

Na ARCA Sustentabilidade, prestamos consultoria para empresas que querem criar um Plano de Descarbonização, fazendo o Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa, que é o primeiro passo dessa jornada. Depois, desenvolvemos as metas SBTi, a Avaliação de Riscos através de Cenários Climáticos e as estratégias de mitigação e adaptação. Somos membro do Pacto Global da ONU, onde participamos ativamente dos debates em torno desta transição energética e estratégias em tempos de mudanças climáticas.

 

E, claro, ajudamos nossos clientes a encontrarem as melhores formas para implementarem ações efetivas e eficazes nos seus negócios para reforçar o combate às mudanças no clima.

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